domingo, 9 de outubro de 2011

MAQUETE / MINHA ESCOLA PARCEIRA






Esta é a frente da escola...

Os fundos da escola, e nesta foto mostrando a realidade com a qual convivemos ao chover nosso pátio fica assim por 2 ou 3 dias dependendo do volume de chuva.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

HISTÓRIA E NOTÍCIA

Escola Municipal de Ensino Fundamental
 Professor Armando das Neves

História e noticia
Reconhecendo a importância econômica e social que a atividade pesqueira representa para o município de São Lourenço do Sul, em março de 1996 foi implantada a primeira Escola de Pesca existente no Estado do Rio Grande do Sul. Inserida no contexto da Escola Municipal de 1º Grau Incompleto “Professor Armando das Neves”, a Escola de Pesca funciona desde o mês de março de 1996, em tempo integral (manhã e tarde) na capacitação de cerca de 200 alunos. Segundo o prefeito que inaugurou, Jorge Alberto (“Beto”) Grill, a escola é de vital importância para o desenvolvimento sócio-econômico do município, tendo em vista que propicia a qualificação da mão de obra pesqueira,  preparando-a para a entrada no mercado de trabalho competitivo de hoje.
A Escola de Pesca vai de 1ª à 8ª série. A partir da 5ª série, os estudantes iniciam a fase profissionalizante, freqüentando aulas como a de Arte da Pesca, Tecnologia do Pescado, Mecânica Naval, Construção Naval, Captura do Pescado, Navegação e Legislação Pesqueira, além da Natação, dentro da Educação Física. 171 alunos estudam, no ano de 2000, nesta Escola-pólo.
A nossa Escola de Pesca faz sucesso em Gramado, RS
Por ocasião do XVI Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, realizado na cidade de Gramado, a municipalidade de São Lourenço do Sul mostrou, em forma de painel, nos dias 8 e 9 de junho de 1996, a Escola de Pesca e seu funcionamento, causando interesse e curiosidade em muitas pessoas que lá estavam presentes. O prefeito Grill, que se fazia acompanhar por sua mulher Adauri, por diversas vezes teve que prestar informações a respeito do projeto educacional implantado com êxito em nosso município.
Referências Bibliográficas:
Hammes, Edilberto Luiz – São Lourenço do Sul: radiografia de um município – das origens ao ano 2000:
Volume 2
Editora: Studio Zeus, 2010
São Leopoldo

JAPESCA

JAPESCA
Foi fundada a empresa “Cunha e Cia.Ltda” em 03 de maio de 1970 pelos sócios:
João Lopes da Cunha;
Guido Oswaldo Mallmann e
Paulo Natalício Lopes da Cunha
Sua sede era em Porto Alegre, na Avenida Cristóvão Colombo, nº 911/sala22, e tinha por finalidade a comercialização nos mercados interno e externo de pescados em geral.
Em 16 de novembro de 1970 passou a denominação de “J.L. Cunha & Cia. Ltda” retirou-se da sociedade Paulo Natalício Lopes da Cunha, passou a ter um novo sócio Quirino Mateus Cauduro. Os negócios da empresa estavam se expandindo e isso fez com que eles abrissem uma filial em nossa cidade, São Lourenço do Sul, situada na Avenida Princesa Isabel, nº 406. No ano de 1978 terminaram as obras de uma nova fábrica de gelo, que aumentou de 4 para 30 toneladas, gerando mais empregos e contribuindo com os pescadores e com o crescimento da cidade.
Comercializa toda a linha de pescados de água doce e salgada, frescos ou congelados atendendo grandes redes de supermercados, refeitórios industriais, restaurantes e consumidores em geral. Conta com cerca de 200 funcionários. Sempre ajudando no crescimento de nossa cidade. E ainda faz a doação das chamadas “sobras de peixe” para instituições da cidade.

COLÔNIA DE PESCADORES Z-8


COLÔNIA Z8
 A Colônia de Pescadores Z8 nasceu com a finalidade de ajudar os pescadores a defender seus interesses, porque sozinhos não tinham força e nem voz para fazer valer seus direitos. No dia 28 de junho de 1954, foi fundada então a Colônia de Pescadores Z8, que até hoje trabalha em prol dos mesmos.
A primeira assembléia geral, realizada naquele dia, no Grupo Escolar da Barra, foi convocada por Carlos Costa Meira (chefe do Serviço de Pesca do Estado), faziam parte da mesa:
·         Primeiro-tenente Flaviano Lopes Aguiar (agente da Capitania dos Portos – São Lourenço do Sul)
·         Rony Lopes de Almeida
·         Dr. Raimundo Demócrito Silva
·         Armando Pereira da Silva (pescador mais idoso)
·         Dr. Altamiro Becker de Freitas (secretário)
O conselho foi escolhido por unanimidade:
ü  Campolino Rodrigues Castro, Antão da Silva Malta e Salvador Lucas Almeida (Conselho Administrativo);
ü  Cristóvão Martins de Freitas, Euclides Serpa (Duducha) e Armando Pereira da Silva (Conselho Fiscal);
ü  Campolino da Silva Castro (1º presidente da Colônia de Pescadores Z8)
ü  Salvador Lucas de Almeida (secretário)
ü  Antão da Silva Malta (tesoureiro)

Depois de 44 anos mais uma conquista para os pescadores e para a comunidade,
Fábrica de Gelo e Armazenamento de Pescados.

Teve sua inauguração no dia 28 de agosto de 1998, pela Colônia de Pescadores Z8, a Fábrica de Gelo, sendo a primeira Colônia de Pescadores a fazê-la entre as 22 existentes, por sua importância teve na sua inauguração presença de várias autoridades municipais e estaduais. Situada hoje à Rua Santo Antônio, junto ao Arroio São Lourenço.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

MINHA ESCOLA PARCEIRA (vídeo)



Escola Municipal de Ensino Fundamental
Professor Armando das Neves


Este Vídeo foi um breve relato sobre a minha escola parceira pena que no dia em que foi gravado estava ventando muito e pouco se entende, mas aqui fica o registro do que foi citado.
Essa é a visão que funcionários, alunos e professores tem da escola, uma linda lagoa, o asilo e agora o novo prédio da biblioteca comunitária aqui do bairro.
Minha escola esta dividida em três turnos:
ü Manhã alunos de 6º ao 9º ano;
ü Tarde alunos do Pré ao 5º ano e
ü Noite alunos da EJA

domingo, 2 de outubro de 2011

BAIRRO BARRA
HOJE MAIS CONHECIDO POR
BAIRRO NAVEGANTES
Em 1913 surgiu uma irmandade que foi criada sob a orientação do Pe. Augusto Gautsch, que começou a chamar-se IRMANDADE DOS NAVEGANTES, por ser um lugar onde a maioria dos moradores eram pescadores. Seu segundo presidente foi Anarolino Villar (registro no livro “Primeiro Lustro da Diocese de Pelotas 1911-1916”).
Palavras ditas por Padre Gautsch (Livro Tombo):
“A Irmandade dos Navegantes comprou no mez de Julho de 1914 um terreno na Barra de São Lourenço em valor de um conto duzentos mil reis, para n’elle edificar-se uma escola parochial e uma capella da Nª Srª dos Navegantes, obra necessária e muito aconselhada pelo Exmº Bispo Diocesano, na sua ultima visita pastoral.” (palavras copiadas como se escrevia na época)
Em 1915, padre Gautsch registrou:
“No dia 7 de Fevereiro, festejou-se, com enthusiasmo religioso, a segunda festa da Nª Srª dos Navegantes, com a devida licença episcopal.
No mez de Março de 1915 mandei fazer um púlpito (tribuna) para as pregações n’esta igreja de São Lourenço.”
“Gautsch era incansável. Anotava tudo. Viajava muito: Vila-Colônia, Colônia- Vila.”
OBS.: Como podemos notar já eram muito usadas “as anotações”, assim ficavam registrados todos os acontecimentos da época.
Também registros do Livro Tombo:
“No dia 2/2/1916 realizou-se a procissão da Nª Srª dos Navegantes com a acostumada ordem e solenidade...” e... ”No dia dois de Fevereiro de 1917 houve festa da Nª Srª dos Navegantes, com grandiosa procissão, pelo Arroio da Villa.”

Referências Bibliográficas:
Referências Bibliográficas:
Hammes, Edilberto Luiz – São Lourenço do Sul: radiografia de um município – das origens ao ano 2000;
Volumes 1 e 2
Editora: Studio Zeus, 2010
São Leopoldo
Não poderia deixar de citar esta festa que é hoje esperada pelos lourencianos e visitantes, Nª Srª dos Navegantes, a padroeira dos pescadores que nos protege e nos abençoa, AMÉM...
Por sua sede estar situada em nosso Bairro Barra, hoje chamamos carinhosamente de Bairro Navegantes, o qual muitas pessoas pensam que  esse é seu nome. Mas se vamos escrever uma carta, ou até fazer uma inscrição em sites ou concursos, esse já vem registrado como nome oficial.

RELATOS
Relato que vou escrever agora é o que eu ouvia quando criança.
Minha avó materna contava que quando a família dela veio de Tapes para fixar residência aqui no Bairro Navegantes encontraram muito mato e algumas plantações (milho), que eram dos índios que aqui habitavam. Índios mesmo até pelados eles andavam, e muitas casas foram construídas em cima de riquezas que eles escondiam para não serem roubados.
Onde está sendo erguida a nova Escola Municipal de Educação Infantil Recanto Feliz, muito se falava que pessoas acharam ouro e foram para fora do Brasil para poder vendê-lo. Porque se as autoridades fossem avisadas teria que entregar como patrimônio da cidade, pois não se sabia quem eram seus verdadeiros donos. Muitos falavam que eram de escravos que tinham roubados seus “donos” antes de virem para São Lourenço, mas outros afirmavam ser de índios.
Minha avó se casou no ano de 1946, vindo a morar na Rua Duque de Caxias, nº 115, meu avô pescador, e às vezes também ajudava na Fazenda do Sobrado, fazendo a limpeza do campo e da casa. Nesta época minha avó contava que conheceu as trincheiras de guerra, e o temido “tronco” onde os escravos eram castigados. Também me lembro dela falando que de onde ela morava se escutava os “gritos e gemidos” dos escravos, e se eu ficasse na frente da casa e tivesse bastante silêncio eu também ouviria, mas eu nunca tive coragem de ficar ouvindo para saber se era verdade ou não, hehehehe...
Uma foto de meus avôs no dia do casamento:

 (Fotos dos arquivos de família – Luiza Garighan Mesquita e Filigêncio Alves Mesquita)

Mais algumas fotos dos arquivos da família
 (Família Garighan / ano 1928)

(1939)

(Serenatas- ao fundo as margens do Arroio São Lourenço do Sul)

(Acampamento de pescadores)


Aqui uma curiosidade quando os pescadores saiam para pescar eles ficavam muito tempo acampados e construíam galpões onde moravam com suas famílias. Ficavam meses fora e às vezes anos, por esse motivo levavam toda família assim também surgiram várias vilas, que existem ainda hoje.

(Fotos dos arquivos da família)



sábado, 17 de setembro de 2011

Minha Comunidade

Este blog foi criado para contar a história do meu bairro e da minha comunidade, por isso dei o nome de "COMUNAVE", ou seja, Comunidade Navegantes. Tenho miuto orgulho desse bairro, onde nasci, cresci e vivo até hoje. É um bairro simples onde moram pessoas simples, e a raiz dessa comunidade são os pescadores. Estou fazendo minhas pesquisas e assim que tiver mais completa eu as compartilho com vocês.